domingo, 28 de fevereiro de 2010
Piso tátil
Postado por Graziela Bastos
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Calçadas acessíveis
Onde o calçamento era para ser encontrado de modo regular e sem buracos, encontramos uma grande dificuldade de acessibilidade. Essas pedras utilizadas como calçamento, assim como as famosas "pedras portuguesas", pois estas, são bastantes irregulares, e desniveladas causando um acesso mais difícil a determinados lugares.
Pedras portuguesas
O tipos de calçamentos mais indicado são: blocos intertravados, concretos (placas pré-moldadas, estampados ou simplesmente só o concreto) e ladrinhos hidráulicos.
Postado por Graziela Bastos
Ergonomia Para Arquitetos.
Nós, estudantes de arquitetura, que temos que dedicar várias horas do nosso dia em frente ao computador, desenhando projetos que geralmente terão que ser entregues no dia seguinte devemos ficar atentos a Norma Regulamentadora - NR17 - que não está atendendo as nossas necessidades para que a atividade seja desenvolvida com qualidade. Abaixo estarei mostrando uma reportagem que foi retirada da revista AU - Arquitetura e Urbanismo, falando sobre essa inadequação da norma no que diz respeito a acessibilidade e conforto no uso do computador.
Feita com base nas atividades do digitador, a norma NR 17 desconsidera, por exemplo, quem usa o computador para desenhar. "Uma pessoa que trabalha com Photoshop ou AutoCAD usa o mouse de maneira mais intensa do que o teclado", explica João Bezerra Menezes, arquiteto especializado em ergonomia e professor do departamento de projeto da FAUUSP. Para esse caso específico, Bezerra recomenda superfícies que permitam o apoio inteiro do braço como, por exemplo, uma mesa em L. "Um apoio convencional de teclado não irá funcionar em uma situação como essa", alerta. O arranjo físico dos postos de trabalho e o projeto de seus componentes devem preservar a saúde do trabalhador dentro dos melhores padrões de conforto, de forma que o indivíduo possa exercer suas capacidades plenamente. Apesar das peculiaridades de cada atividade, há parâmetros ergonômicos que devem ser atendidos sempre. Veja abaixo algumas dicas dadas por Bezerra:
Monitor: o centro da tela deve estar abaixo dos olhos do usuário, num ângulo de 15º, posição de descanso do globo ocular. A distância entre o olho e a tela deve ser de 60 cm.
Luminárias: devem estar posicionadas de maneira perpendicular à tela. Luminárias com refletores parabólicos evitam ofuscamento e requerem limpeza semestral.
Superfície de trabalho (mesa): devem ser evitados o brilho e cores escuras, que saturam e cansam a vista ao gerar contraste com o papel. Bordas arredondadas, em um ângulo de 180º, garantem maior conforto ao usuário. Uma superfície com altura de 70 a 72 cm atende bem a um grande universo de pessoas. Apesar de permitirem um maior adensamento das estações de trabalho, mesas com profundidade de 60 cm requerem o uso de monitores de tela plana com 17".
Apoio de pés: os pés devem estar totalmente apoiados no piso. No entanto, esse acessório se torna desnecessário se o tampo da mesa e do teclado forem reguláveis.
Layout: a organização do ambiente deve apresentar uma correspondência direta tanto com o trabalho realizado, quanto com as solicitações externas impostas a essa atividade específica. Salas amplas ocupadas por um número muito grande de estações de trabalho funcionam como verdadeiros labirintos e não prevêem rota de fuga. Sem estabilidade, as divisórias caem ao menor esbarrão.
Divisória: se for feita de materiais absorventes, pode servir para melhorar o conforto acústico do ambiente. As cores devem ser neutras.
Cadeira: deve permitir que o usuário seja corretamente apoiado pela região lombar e tuberosidades isquiáticas, parte do corpo onde acontece o contato da nádega com a superfície do assento. Mobilidade e flexibilidade são características necessárias em uma cadeira, que deve permitir deslocamento fácil, ajustagens dinâmicas e rápida alternância postural. A altura do apoio de braço, se houver, deve ser compatível com o da superfície de trabalho.
Por Valentina N. Figuerola
Postagem: Carlos Augusto M. Costa Filho